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CONSIDERAÇÕES

FINAIS

Esta pesquisa partiu inicialmente do interesse em investigar, pela perspectiva do design estratégico, grupos de pessoas que, através de seus processos e práticas, rompem com determinadas lógicas dominantes de ser e fazer. Além de compreendê-los, a intenção era explorar, através da cultura de design, maneiras possíveis de impulsionar relações entre eles e fortalecer suas ações, colaborando assim para que possam se configurar como uma alternativa viável e já existente de cidade inovadora e sustentável.

O primeiro movimento nesse sentido foi a realização de uma pesquisa bibliográfica sobre design para inovação social e sustentabilidade. Logo nos primeiros momentos desse processo, encontramos em Manzini (2007, 2008, 2011, 2014, 2015a, 2015b, 2016, 2017a, 2017b) o autor que guiaria nossos estudos. Foram realizadas leituras de seus livros, artigos e publicações na internet para nos cercarmos de conhecimento sobre o tema. Essa pesquisa foi fundamental para compreendermos o papel do designer em relação à inovação social e sustentabilidade, e quais as contribuições que o design estratégico poderia dar a esse campo. Cabe ressaltar que optamos por um estudo vertical em que Manzini foi o autor prioritário e os outros autores complementares foram aqueles que, de alguma maneira, já haviam colaborado com ele. Com isso, nosso objetivo igualmente foi o de tentar permanecer na esfera dos estudos da Rede DESIS, da qual tais pesquisadores fazem parte.

São três os conceitos que partiram dos estudos de Manzini e que serviram de diretrizes para esta pesquisa: coalizão de design, diálogos estratégicos e encontros colaborativos. A coalizão de design foi o conceito que trouxe os aspectos necessários para que pudéssemos refletir sobre como poderia ser realizada a integração de diferentes atores em torno de um propósito em comum. Na coalizão de design salienta-se a importância do diálogo e da escuta do designer, assim como o papel protagonista do designer como o ator que irá alimentar os diálogos entre os outros atores. Se a coalizão dos ecossistemas criativos é então o nosso objetivo, a estratégia para alcançá-la são os diálogos. Mas para isso precisávamos explorar quais seriam esses diálogos. Unir pessoas diferentes não é uma tarefa simples e, como apontou Manzini (2017a), as pessoas precisam querer dialogar, portanto, procuramos ver os pontos convergentes entre elas, entendendo os diálogos como um gatilho para relações possíveis. O conceito de encontros colaborativos foi interpretado como a tática para colocar a coalizão em prática. A reflexão sobre a conexão entre a coalizão de design, os diálogos, os encontros colaborativos e as possíveis relações entre os ecossistemas criativos foi impulsionada pelo que nos trouxe o circuito tetralógico de Morin (2016), que nos ajudou e perceber as articulações entre todos eles.

Sentimos, a partir de então, a necessidade de estudar o conceito de inovação social, pois identificamos que haviam muitas definições, vindas de diversas disciplinas. Uma primeira decisão foi focarmos nas conceituações que estivessem relacionadas de alguma forma com o design. Então, o primeiro estudo no qual nos debruçamos foi a pesquisa EMUDE, coordenada por Manzini, entre 2004 e 2006. A pesquisa nos proporcionou, além de uma fundamentação teórica, exemplos práticos de como a inovação social se manifesta no dia-a-dia das pessoas.

A segunda decisão a respeito desse estudo foi ampliarmos a bibliografia para além de autores geralmente citados como Murray, Caulier-Grice e Mulgan (2010). Certamente são autores que contribuíram de maneira significativa para o entendimento de inovação social, entretanto, nossa intenção era buscar outros estudiosos e outras perspectivas para o conceito. Sendo assim, encontramos a pesquisa TRANSIT em andamento, coordenada por um instituto de pesquisa na Erasmus University, em Roterdã, na Holanda. A pesquisa forneceu um outro olhar para a inovação social, com um foco não apenas no seu potencial para uma transição e transformação social, mas, principalmente, para o foco nas relações sociais entre as pessoas. É uma pesquisa que ainda não está completamente dada por finalizada, mas que já nos fornece subsídios para entender a inovação social a partir do estudo não de ações pontuais, mas de ações orquestradas por redes internacionais. A pesquisa TRANSIT aborda a inovação social como novas relações sociais que são, em um sentido recursivo, produzidas e produtoras de novos modos de fazer, de organizar, de saber e de conceituar. Com base nessa definição, passamos a observar as inovações sociais promovidas pelos ecossistemas criativos.

De qualquer maneira, a definição de inovação social ainda ficou bastante circunscrita a um contexto europeu. Os estudos utilizados nesta pesquisa abordam de forma muito periférica a inovação social na América Latina. Caberia, em um desdobramento desta pesquisa, investigarmos os autores que tratam de inovação social no Brasil.

A inovação social que investigamos é aquela que atua em prol de um mundo mais sustentável. Mas era preciso entender e explicitar qual o mundo sustentável que enxergávamos e para onde desejávamos ir. Ainda no processo da pesquisa bibliográfica, começamos a olhar para os ODS. Os dezessete objetivos balizaram um entendimento de desenvolvimento sustentável e, na aproximação com os grupos que estavam sendo estudados, pudemos ver que havia sinergia entre ambos. A cada passo que dávamos na investigação dos ecossistemas criativos, mais tínhamos pistas de que eles cooperavam para, se não todos, inúmeros dos ODS.

Porém, a partir da leitura de livros e artigos, passamos a suspeitar que a dimensão econômica da sustentabilidade era supervalorizada em detrimento das outras. Mais uma vez reiteramos que o desenvolvimento econômico é importante, mas não é mais importante do que o ambiental e social. Devido a essa constatação, passamos a pesquisar, na bibliografia sobre sustentabilidade, outras visões. Foi então que encontramos a permacultura e seus princípios éticos de cuidado. Entender a relevância do cuidado nos processos de desenvolvimento sustentável nos trouxe consciência de que, se ele estiver ausente, é muito provável que pouco se evolua nesse sentido. Cuidar de si mesmo, dos outros e do meio ambiente, é um dos pontos de partida (como é possível ver na Flor da Permacultura) para as mudanças urgentes que precisamos.

Quanto aos ecossistemas criativos, procuramos ampliar a compreensão sobre eles a partir da perspectiva do pensamento complexo. Tal pensamento nos ajudou a perceber os ecossistemas criativos como unidades múltiplas, compreendendo que os elementos que deles fazem parte estão em constante movimento dialógico. A noção de unitas multiplex é a que contaminou nossa pesquisa por completo. Enxergar não somente os ecossistemas criativos dessa maneira, mas a coalizão de design, os diálogos estratégicos e os encontros colaborativos, cooperou para que pudéssemos elaborar as propostas finais. Um ponto importante a salientar é que, através dos estudos de metaprojeto e do pensamento complexo, pudemos entender que não é possível criar relações, é apenas possível criar condições para que elas aconteçam. Não temos controle, as relações são incertas e imprevisíveis. Apenas podemos proporcionar situações para que as inter-relações se estabeleçam. O circuito tetralógico de Morin (2016) colaborou igualmente para esse entendimento.

Além da noção de unitas multiplex, o conceito de modo de design de Manzini (2017a) também colaborou para o entendimento sobre como operam os ecossistemas criativos. O senso crítico, a criatividade e o senso prático estão presentes na maneira com que os ecossistemas criativos realizam suas práticas e processos. São, portanto, não designers que fazem design.

A pesquisa bibliográfica formou, então, as bases teóricas para que pudéssemos pesquisar os ecossistemas criativos em Porto Alegre. Partimos para outro processo complementar, o de sair a campo para investigá-los e alcançar os dois primeiros objetivos específicos da pesquisa: investigar ecossistemas criativos em Porto Alegre que promovem inovações sociais e; identificar ações e visões convergentes dos ecossistemas criativos investigados no que diz respeito à sustentabilidade e suas dimensões econômica, ambiental e social. Devido ao tempo exíguo de pesquisa, sabíamos de antemão que não seria possível um aprofundamento em todos os vinte e nove ecossistemas criativos mapeados. Optamos por uma descrição geral a partir das particularidades dos quatro tipos identificados, configurando-se assim como um estudo empírico-indutivo. Essa escolha baseia-se igualmente no princípio hologramático, que nos que diz que o todo está na parte e a parte está no todo.

Uma das constatações foi de que as ilhas de modos inovadores e mais sustentáveis de vida e produção podem ser identificadas na cidade de Porto Alegre. Interpretamos os ecossistemas criativos como essas ilhas, sendo que cada uma delas se sobressai quanto a uma forma de inovação social. A casas colaborativas promovem inovação social a partir de seus novos modos de gestão; os espaços coletivos de produção, a partir de seus novos modos de produção; as ocupações urbanas, a partir de seus novos modos de reivindicação do direito à cidade; e as moradias compartilhadas a partir de seus novos modos de convívio em comunidade. Cada inovação social traz aportes para uma visão mais ampla de sustentabilidade, pois é através das inovações sociais que também colocam em prática suas próprias perspectivas de desenvolvimento sustentável, como pudemos observar nas suas atividades.

A identificação das visões convergentes entre os ecossistemas criativos, mesmo eles sendo tão diferentes entre si, é outra constatação que a pesquisa nos trouxe. Mesmo sendo de perfis diversos, com históricos por vezes opostos, um ecossistema criativo do arquipélago das casas colaborativas apresenta propósitos similares à um outro do arquipélago das ocupações urbanas. Evidentemente, cada um leva a cabo esse propósito de uma maneira, mas acabam por alcançar um objetivo em comum, seja ele uma cidade mais verde, uma alimentação saudável ou o respeito à diversidade de gênero.

Podemos dizer que, mesmo que não estejam conscientes disso e que não esteja tão visível, os arquipélagos mapeados e investigados produzem um sentido comum de cidade, de convívio e de vida. Aqui é válido apontar que a pesquisa trabalhou nas duas dimensões do design, de solucionador de problema (conectar diferentes atores) e de produtor de sentido (de um mundo mais sustentável e de maior cuidado mútuo). Se por um lado buscou explorar a resolução do problema da separação de diferentes atores, por outro buscou produzir um sentido comum que pudesse provocar uma aproximação.

Além do distanciamento entre os arquipélagos, constatamos que, embora façam parte do mesmo, as ilhas, ou seja, os ecossistemas criativos, não possuem relações entre si. Integrantes de alguns deles, os quais pudemos entrevistar, demostraram interesse na integração dos ecossistemas criativos para trocas de informações e conhecimentos e, em alguns casos, materiais e equipamentos. Esse foi o principal motivo para não interpretarmos o arquipélago como um ecossistema, pois não há inter-relações suficientes. O que há são inter-relações latentes e possíveis de ocorrer caso haja as condições propícias.

Inicialmente, nosso foco era em um grupo específico, as casas colaborativas. Porém, ao avançar da pesquisa, vimos que se o propósito era de fato pensar sistemicamente, apenas elas não davam conta de uma visão mais ampla do que poderia ser um mundo sustentável. Elas nos apresentavam a inovação nos modos de gestão, mas isso não era suficiente. Foi então que percebemos que alguns ecossistemas criativos não se encaixavam nessa definição e que também apresentavam um outro tipo de inovação social, voltada para as formas de produção. Nesse momento entendemos que havia um segundo arquipélago, o dos espaços coletivos de produção.

Entretanto, percebemos que as casas colaborativas e os espaços coletivos de produção eram formados por pessoas de perfis muito semelhantes, além de serem formados basicamente por empreendimentos. Mas, e os movimentos sociais? E os coletivos que funcionam em outra lógica? E as pessoas que vinham de contextos sociais e econômicos muito diferentes?

A partir desses questionamentos passamos a observar a realidade ao redor para identificar outros ecossistemas criativos. Chegamos ao terceiro arquipélago, o das ocupações urbanas, a partir de nosso envolvimento pessoal em discussões a respeito de uma região específica da cidade, o Quarto Distrito. Nos encontros realizados para debater projetos e planos para a região, conhecemos inciativas de ocupações urbanas que estavam lutando por moradia digna e, além disso, moradia no centro da cidade, onde boa parte dos moradores trabalha. Entender as ocupações urbanas como ecossistemas criativos é também valorizar sua criatividade e resiliência em buscar novas formas de lutar por direitos e resistir às pressões impostas por uma lógica de exclusão. Pessoas que são muitas vezes vistas à margem da sociedade, são as protagonistas de um movimento importante para dar função social à propriedade, especialmente as localizadas em zonas centrais e polos econômicos.

Enquanto nas ocupações urbanas a convivência entre os moradores não é exatamente uma escolha, pois é a única opção que possuem, nas moradias compartilhadas identificamos uma outra forma de convívio. São comunidades formadas por pessoas que optam por estar ali e experimentar a vida coletiva e compartilhada. Sabemos que moradias compartilhadas são formatos antigos, podendo ser identificados ao longo da história. Entretanto, moradias compartilhadas em centros urbanos é algo que foge dos padrões tradicionais de habitação. Com isso, tais iniciativas nos trazem aportes de uma inovação social voltada às relações interpessoais.

A investigação sobre os ecossistemas criativos, tanto a pesquisa bibliográfica quanto a de campo, nos forneceu as bases necessárias para que pudéssemos elaborar as propostas finais. A proposta de coalizão dos ecossistemas criativos explora a aproximação com o conceito de unitas multiplex. O exercício que fizemos foi na tentativa de aplicar o conceito na formulação da coalizão, assim como explorar a desordem e a perturbação no processo. Misturamos os ecossistemas criativos (como mostra a Figura 17), para que pudéssemos depois reorganizá-los. No nosso processo reflexivo, entendemos esse momento como a etapa em que tudo estava misturado, agitado e turbulento, ou seja, em desordem. Com o tempo e maturação das ideias, pudemos sugerir uma outra ordem e organização (representada na Figura 18).

As propostas de diálogos surgem como estratégias para a formação da coalizão. Nesse sentido, são diálogos estratégicos. Diálogos em que há aprendizado mútuo entre seus participantes e que podem vir a gerar novas ideias. Os diálogos são, portanto, processos inerentemente construtivos. Mas um pode perguntar onde fica a escuta do designer, sendo que os integrantes dos ecossistemas criativos não participaram realmente dos diálogos? Nossa resposta é que a própria pesquisa foi uma forma de escutá-los. Observar, analisar e interpretar os ecossistemas criativos são também maneiras de escutar. A partir desta pesquisa entendemos a importância do diálogo para que as necessárias transformações sociais possam ocorrer. E, ao estudarmos o papel do design em alimentar os diálogos, constatamos que sua contribuição é significativa para uma sociedade mais democrática. Assumimos que as propostas de diálogo possuem diversas limitações quanto a real eficiência e eficácia das mesmas. A principal preocupação não era se dariam certo ou não, mas sim explorar um exercício especulativo em que fizemos uso de certa liberdade criativa para imaginá-lo.

Também como um exercício especulativo para tornar possível a coalizão de design, propomos um encontro colaborativo que abrange as características elencadas por Manzini: envolvimento ativo e colaborativo, intensidade relacional e dos vínculos sociais. A ideia de um projeto de Extensão Universitária como um encontro colaborativo foi inspirada, em certa medida, no projeto Sementes Urbanas e no ciclo de encontros Design para Democracia, nos quais participamos enquanto pesquisadores do SeedingLab. O encontro colaborativo pode ser visto como uma tática, como uma maneira de viabilizar e concretizar os diálogos estratégicos propostos e, consequentemente, a coalizão de design. E, como as outras propostas, apresenta os aspectos de unidade e diversidade, de antagonismo e complementariedade.

Quanto ao método desta pesquisa, cabem algumas observações. Acreditamos que o momento para tratarmos dele é justamente nestas considerações finais e não no início do trabalho. Isso porque concordamos com Morin (2016), quando ele diz que o método emerge apenas no final, para nos levar novamente ao começo. Mas já nos leva transformados, com todo o conhecimento adquirido e construído no processo. Portanto, é agora que conseguimos enxergá-lo com mais clareza, até porque inicialmente não tínhamos um método pré-definido. Certamente não foi um caminho linear o qual trilhamos. Idas e vindas, avanços e paradas, simultaneidades, retornos e desistências ocorreram durante todo o processo. Porém, apesar de não haver um método pré-definido, havia o desejo de se deixar contaminar pelo pensamento complexo e de encontrar um método "[...] que detecte, e não que oculte as ligações, articulações, solidariedades, implicações, interdependências, complexidades". (MORIN, 2016, p. 29).

Então, agora, podemos afirmar que trata-se de um estudo empírico-indutivo, de caráter exploratório e de natureza qualitativa. A respeito da coleta de dados, as técnicas utilizadas foram: pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, entrevistas semiestruturadas, pesquisa em meios de comunicação digitais, visitas presenciais a locais e observação participante. Olhando em retrospecto, ousamos dizer que toda a coleta de dados fez parte de momentos em que nos colocamos em situações de encontro e diálogo. Com autores, com teorias, com imagens, com integrantes dos ecossistemas criativos, com lugares e inclusive com nós mesmos.

Na análise e interpretação dos dados coletados procuramos identificar atividades e visões em comum a respeito de um mundo mais sustentável, ou seja, qual o sentido que os ecossistemas criativos criam juntos para que ele seja possível. As inovações sociais tornaram-se categorias que dizem respeito a cada tipo especifico de ecossistema criativo ou arquipélago. Os temas de diálogo também podem ser vistos como categorias baseadas nos domínios-chave da permacultura e nos ODS que dizem respeito a todos os ecossistemas criativos misturados e reorganizados. Esse momento de análise e interpretação consistiu no que enxergamos como nosso processo caótico criativo, em que todo o conhecimento construído passou por uma turbulência para que, depois, pudesse ser reorganizado de outra forma.

Em certa medida, usamos o raciocínio da análise de conteúdo, mas não fomos absolutamente fiéis a ela. Deixamos a subjetividade e a intuição falarem mais alto que a obediência de determinadas regras de análise de dados. No caso da análise de conteúdo, há etapas bem definidas: uma análise inicial, a exploração do material coletado, tratamento dos resultados obtidos e interpretação. Não seguimos as etapas dessa forma, elas aconteceram simultaneamente em todo o processo.

Durante a pesquisa procuramos ter em mente o conceito de unitas multiplex, os três princípios de Morin (2015) que nos ajudam a entender a complexidade, as ideias de Mazini sobre design para inovação social e sustentabilidades e as contribuições dos autores e órgãos institucionais sobre inovação social e desenvolvimento sustentável. Não temos certeza se alcançamos esse objetivo, mas foi uma preocupação constante em todo o trabalho.

Como desdobramentos a partir deste estudo, podemos mencionar o aprofundamento da pesquisa em apenas um tipo de ecossistema criativo e maior foco em seus processos criativos, colaborativos e inovadores; a realização de encontros presenciais entre os integrantes dos ecossistemas criativos para investigar os diálogos e as relações que poderiam emergir; a elaboração de fato de um projeto de extensão associado a um projeto de pesquisa e ensino com base no que aqui foi apresentado e discutido; e, ainda, a possibilidade de explorar o papel da tecnologia na coalizão de design através do uso de software livre e de código aberto.

Por fim, esta pesquisa buscou contribuir com o estudo de ecossistemas criativos que promovem inovação social com vistas à sustentabilidade através da perspectiva do design estratégico em um contexto brasileiro. Como pontuado anteriormente, identificamos inúmeras pesquisas em um contexto prioritariamente europeu como a pesquisa EMUDE e a pesquisa TRANSIT. Esta dissertação é um esforço para trazer as discussões sobre design para inovação social e sustentabilidade para a realidade brasileira.

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