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Diálogo sobre o que nos nutre

Entre os ecossistemas criativos observados, alguns já praticam a agricultura urbana e orgânica em seus espaços. A horta hidropônica da ocupação Utopia e Luta é um exemplo emblemático. Há também as iniciativas de incentivo à agricultura urbana como o movimento Raiz Urbana da casa colaborativa TransLAB, e as atividades do Ciclo Permanente e Inconstante em Práticas em Agroecologia na moradia compartilhada Comuna do Arvoredo. Além das pequenas hortas em inúmeros ecossistemas criativos.

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Os ecossistemas criativos fomentam a comercialização de produtos orgânicos de pequenos produtores locais (de Porto Alegre ou da região metropolitana), através de feiras e de pontos de entrega de produtos comprados em plataformas digitais. Isso evita grandes deslocamentos que acabam por provocar a emissão de gases poluentes no ar. Tanto a produção quanto o consumo colaboram para a geração de renda e trabalho digno dos produtores. A feira Espaço Orgânico na casa colaborativa TransLAB, o ponto de coleta de produtos da Tribo Viva no espaço coletivo de produção Area 51 e a feira do Assentamento Utopia e Luta são alguns exemplos.

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Além da venda dos produtos, há as refeições como o almoço expandido da moradia compartilhada Comuna do Arvoredo, em que alguns ingredientes vêm de sua própria horta; e os almoços da Cozinha da Tribo no espaço coletivo de produção Quintal Cultural, em que os alimentos são utilizados o máximo possível. Depois do consumo dos produtos há o descarte através de michocários, composteiras ou de serviços de compostagem urbana como o da Re-ciclo que encontra-se na casa colaborativa Vila Flores.

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Esta proposta de diálogo baseia-se na integração das atividades de agricultura urbana, de comercialização de produtos orgânicos, de alimentação saudável e de descarte de resíduos (ilustradas na montagem abaixo) que já são realizadas nos ecossistemas criativos para que as ideias de produção e consumo sustentável sejam disseminadas para mais pessoas, e para que também seja promovida a alimentação saudável e a consciência de todo o ciclo produtivo, do plantio ao descarte.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável com os quais a proposta pode colaborar são os seguintes:

Dentre os princípios do manifesto The City We Need 2.0 (UN-HABITAT, 2016a), destacamos aqueles que dizem respeito à relação entre as zonas rurais e urbanas da cidade. As zonas urbanas beneficiam-se com produtos saudáveis produzidos próximos a elas e as zonas rurais beneficiam-se economicamente com uma demanda significativa vinda dos centros urbanos.

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