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DIÁLOGOS

ESTRATÉGICOS

Se uma coalizão de design é uma série de atividades coordenadas para que todos tenham a mesma visão sobre o que fazer e como, cabe a nós enquanto designers estratégicos um papel protagonista na apresentação de ideias e visões para alimentar o diálogo entre os diferentes atores. (FRANZATO, 2017). Sendo assim, apresentamos nesta seção seis propostas de diálogos estratégicos para impulsionar possíveis novas conexões e relações entre os ecossistemas criativos. Sabemos que integrar pessoas com perfis e ideologias tão diversas não é uma tarefa fácil. Em razão disso, nossas propostas concentraram-se nos pontos convergentes entre os ecossistemas criativos. Pontos esses os quais nos mostraram que já havia certa sintonia entre visões e valores a respeito de assuntos específicos, e que mostravam que, apesar das divergências, apontavam para um desejo de cidade sustentável com traços em comum.

Tais propostas são interpretadas como estratégias para a formação da coalizão de design, ou seja, diálogos entre diferentes interlocutores em direção a um compartilhamento de conhecimentos, tornando assim possível a produção de novos sentidos e de outras interpretações. Os diálogos estratégicos são, portanto, processos de aprendizagem em que são construídas novas capacidades daqueles que deles participam. (MERONI, 2008).

Além da análise e inspiração nos pontos em comum entre os ecossistemas criativos, as propostas foram criadas inspiradas igualmente nos princípios éticos e de design (representados anteriormente na Figura 6), e nos sete domínios-chave apontados pela Permacultura que precisam ser transformados para que uma cultura realmente sustentável possa emergir. Os domínios-chave são: o manejo da terra e da natureza; espaço construído; ferramentas e tecnologia; cultura e educação; saúde e bem-estar espiritual; economia e finanças; posse da terra e comunidade. (HOLMGREN, 2013, p. 34). Tais domínios nos ajudaram a agrupar os diálogos em temas.

Na construção das propostas foram também levadas em consideração as contribuições que os diálogos poderiam dar aos dezessete ODS e aos dez princípios para a cidade que queremos e precisamos, elencados no manifesto The City We Need 2.0. Entendemos que, se houver diálogos estratégicos entre os ecossistemas criativos e, consequentemente, a integração de suas atividades e projetos em direção a um propósito em comum, os ODS poderiam ganhar força, visibilidade e alcance.

Para a elaboração de tais propostas, analisamos as atividades realizadas nos espaços dos ecossistemas criativos e as atividades realizadas pelos empreendimentos que deles fazem parte, mapeadas em redes sociais digitais e websites.

Atividades:

Empreendimentos:

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