Diálogo sobre o que nos empodera
Propomos um diálogo entre os ecossistemas criativos para dar ainda mais voz a pessoas que abordam questões tão urgentes como o empoderamento feminino, a luta contra a violência sexual e o respeito à diversidade sexual e de gênero. A proposta deste diálogo pode vir a fortalecer a busca por mais políticas públicas capazes de diminuir o número de mortes de mulheres, gays, travestis e transexuais.
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Os debates são momentos importantes de trocas de conhecimentos sobre essas pautas. Em 2016 e 2017 aconteceram diversos deles nos ecossistemas criativos sobre temas como o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e o Feminismo Negro, na Ocupação Utopia e Luta; Mulheres na Vanguarda da (R)Evolução, no Vila Flores; RAP e Resistência Feminina na Ocupação Mulheres Mirabal e; Representação, Feminismo & Divas Pop, no Galpão Makers (Figura abaixo).

A valorização da produção das mulheres pôde ser identificada em atividades como os encontros para leitura de livros escritos por mulheres na Aldeia e nas feiras organizadas como a Papelera, Brick de Desapegos e Garotas no Poder, na Area 51. Há também os cursos como o de construção civil para mulheres das organizações Diosa e Mulher em Construção na Aldeia, no Vila Flores e na Ocupação Mulheres Mirabal. Outras inciativas são os encontros entre mulheres chamado Roda Saia na Casa Bosque e a Encontra da Autonomia das Corpas na Comuna do Arvoredo.
Além das atividades relacionadas ao empoderamento feminino há aquelas sobre diversidade sexual e de gênero. Podemos citar o Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual chamado For Rainbow, que aconteceu na Area 51; as edições do projeto I Love Laurita - Conversas Secretas, que aborda temas como discriminação, políticas públicas de inclusão e saúde, violência, prostituição, entre tantos outros e; os encontros do TransENEM, cursinho popular gratuito para travestis e pessoas trans, na Aldeia.
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Quanto aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, esses são aqueles que estariam mais próximos de ser alcançados com esta proposta:
Uma cidade só é realmente sustentável quando todas e todos que nela vivem independente da cor da pele, do gênero, da orientação sexual e da idade sentem-se respeitados, incluídos e livres. Especialmente a importância do papel da mulher na construção de uma cidade mais sustentável, inclusiva, resiliente e segura é reconhecida em diversos princípios do manifesto The City We Need 2.0 (UN-HABITAT, 2016a).